Kaká mostrou nesta terça-feira que não está disposto a dar a outra face. Em entrevista coletiva, o jogador acusou Juca Kfouri, colunista da 'Folha de S. Paulo', de persegui-lo por motivos religiosos. O jornalista publicou, na semana passada, uma nota dizendo que o meia tem sérios problemas no púbis, tão graves que ameaçariam sua carreira. O recado foi dado após uma pergunta de André Kfouri, repórter de uma emissora brasileira e filho de Juca.
- Há algum tempo os canhões do teu pai têm me atingido, não para me criticar por motivos profissionais, mas por causa da minha fé em Jesus Cristo. Do mesmo jeito que eu respeito o Juca Kfouri como ateu, eu queria que ele me respeitasse por acreditar em Jesus Cristo. Milhões de pessoas acreditam em Jesus e ele precisa respeitar isso.
Sobre o problema no púbis, que o afastou de grande parte da temporada, Kaká disse estar recuperado.
- Sinto dores, mas não na região do púbis. Sinto dores como todos os outros jogadores sentem depois dos jogos. Não é algo que me atrapalhe – falou o meia.
O jogador, porém, se contradisse mais à frente. Perguntado se iria operar o local após a Copa, Kaká disse que não, mas deu a entender que realmente ainda sente o problema.
- Não penso nisso no momento, até porque a maioria dos médicos não aconselha uma cirurgia. É algo que vou pensar apenas depois da Copa, porque necessita de uma avaliação mais profunda
Kaká se apresentou para a Copa do Mundo com problema muscular na coxa esquerda. Antes disso, porém, conviveu com problema sério de pubalgia. Por sinal, foi essa lesão que impediu o meia de repetir no Real Madrid o mesmo desempenho do Milan.
Durante a preparação para a Copa do Mundo, nos amistosos contra Zimbábue e Tanzânia, Kaká esteve bem longe do ideal. Na estreia no Mundial, contra a Coreia do Norte, melhorou um pouco, mas seguiu aquém do esperado. Somente diante da Costa do Marfim é que a atuação do meia foi melhor, com assistências para os gols de Luis Fabiano e Elano.
- Minha recuperação está sendo ótima. Contra a Costa do Marfim já consegui dar umas arrancadas características, fazer jogadas mais rápidas e isso me deixa confortável dentro de campo – falou o camisa 10 do Brasil.
O problema é que por conta do cartão vermelho levado na partida com os africanos, Kaká está fora do duelo de sexta-feira contra Portugal, em Durban.
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