Neta de Glória Menezes, Maria Pugliese mostra que não fugiu ao DNA artístico, embora tenha trilhado outros caminhos. Aos 31 anos, a cantora gospel lança seu primeiro CD, “Tudo novo”, que conta com sete letras suas.
“As músicas retratam minha intimidade com Deus”, diz ela, que é filha de Maria Amélia, do primeiro casamento de Glória, mas considera como avô Tarcísio Meira, que também é seu chefe (ela trabalha no departamento de compras das fazendas do ator): Ele é a pessoa mais paciente do mundo. Os dois, aliás, sempre me apoiaram. Têm as crenças deles (o casal é católico), mas sempre respeitaram as minhas.
Maria começou a compor ainda na adolescência, em um inglês precário. “Parecia que eu cantava melhor em outra língua”, lembra. O idioma, ela aperfeiçoou morando nos Estados Unidos. Mas a viagem a transformou em outros sentidos.
“Fui criada na Igreja Católica. Mais tarde me tornei espírita. Depois tinha cristais em casa, jogava tarô para as minhas amigas” conta ela, que se converteu aos 17 anos, ao frequentar o estudo bíblico na casa do namorado de uma amiga: “Ali pude entender o quanto Deus me amava”.
Evangelização musical
A partir daí, as apresentações voz e violão numa coffee shop de San Diego foram transferidas para a igreja: “Também cantava no centro da cidade, evangelizando as pessoas que saíam dos bares. Era um chamado, eu nasci para isso”. De volta ao Brasil, por conselho de Kleber Lucas, resolveu entrar em estúdio. “Buscava um som meio U2, Coldplay…”, diz Maria, que faz a linha pop rock: “Existem vários estilos, mas quem não conhece a música evangélica acha cafona”. Estamos quebrando barreiras. O gospel nunca foi tão escutado no Brasil.
(Fonte Jornal Extra)
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